Review: Donkey Kong Country 2 - Diddy Kong's Quest (SNES)

Vamos agora para 1995, um ano que marcou pelos últimos anos da geração 16 bits e o ínicio da geração 32 bits. Mas os 16 bits não estavam acabados, e era com Donkey Kong Country 2 que a Nintendo e a Rare queria mostrar que aquela geração ainda tinha lenha para queimar, lançando um dos maiores clássicos do Super Nintendo e um dos jogos mais populares daquela época. Chega de papo, vamos ao review:

                                 Review: Donkey Kong Country 2 - Diddy Kong's Quest (SNES)

O Jogo

95', a Nintendo rolava na grana que conquistou com o Super Nintendo e GameBoy, mas mais que isso, a sensação de ''missão completa''. Missão de parar a Sega, com seu 32x e a expectativa de gráficos inimagináveis com um console de 16 Bits. Para frear a Sega, a Nintendo fez uma parceria com a britânica Rare, e criou um jogo da macacada mais popular do mundo dos games, juntando gráficos de cair o queixo e trilha sonora lendária. Nascia ali Donkey Kong Country, um jogo de babar em todos os aspectos, e sua sequência conseguiu superá-lo em tudo, criando o fim mais digno que o lendário Super Nintendo poderia ter.

Diddy e Dixie tomando um pau do Crocodilo Hulk

Macaco, Macacão e ... Macaca?

A história começa com Diddy em um navio, quando entra na cabina encontra uma nota de Donkey Kong.

Donkey foi raptado por o temível K. Rool, e Diddy tem de sálva-lo. Mas como a aventura ia durar bastante, e ele sabia que seria entediante ir sozinho, ele resolveu chamar sua namorada, a Dixie Kong. Mas o casal não parece ser dos mais românticos e durante sua aventura em Crocodile Isle os dois mais se preocupam tocar na bandeira do que se ajudarem. No total são diversas paisagens diferentes que vão desde um simples navio até um parque de diversões bizarro.

Mais aprimorações.Mais diversão.

Se Donkey Kong Country tinha gráficos expetaculares, Diddy's Kong Quest conseguia aprimorá-los. Cenários lindos e backgrounds que simulavam um 3D primitivo era comum em se ver neste jogo, se tornando um dos melhores gráficos do Super Nintendo. Mas as aprimorações iam além dos gráficos: diversos itens foram adicionados, além da nova jogabilidade. Agora cada protagonista tinha capacidades únicas; Diddy era mais ágil, enquanto Dixie podia planar com seus cabelos. Além disso teve a adição das Kremcoins e de novos amigos (os Animal Buddies) que irão lhe ajudar nesta jornada, cada um com habilidades únicas como pular alto, jogar teias, poder voar, nadar rapidamente.

''Hahah, eu comprei 4 pares de tênis iguais''

Músicas de Arrasar

Quem aqui não lembra da abertura de Diddy's Kong Quest que atire a primeira pedra. Com músiquinhas mais grudantes que Ai Se Eu Te Pego, e também com produções que podem se considerar artes, a trilha sonora de DKC2 transmite as emoções de todos os locais do jogo, musicas sombrias para locais sombrios, músicas alegres para lugares alegres, e músicas memoráveis para momentos memoráveis. Para quem não ouviu a música de abertura do jogo, que ouça agora:

Conclusão

Ah, que saudade da época em que jogos eram simples e que gráficos era só um aditivo para a diversão. Saudades da época em que a gente assoprava as fitas. E por fim, saudades da época que jogar videogame era apenas jogar videogame. Donkey Kong Country 2 transmite bem o sentimento desta época, com um jogo simples e descontraído. Se você pedisse um bom jogo do SNES para passar o tempo, concerteza Diddy's Kong Quest seria um dos primeiros a ser citado. Até hoje, a trilogia Country é um símbolo do mundo dos games, tanto que ganhou uma memorável sequência para o Nintendo Wii, intitulado DKC Returns.

Bom pessoal, este é o primeiro review exclusivo do blog, espero que tenham gostado, espero também que comentem. Até a próxima.