Review: Metal Warriors (SNES)

Hoje meu review é sobre um jogo que mistura robôs com muito tiro e porrada: Metal Warriors.

O robozão da capa ficou lokão (propaganda enganosa do robô de verdade)

O objetivo do jogo é completar as missões que são dadas dentro da nave para a equipe (mas no final essa equipe nem aparece e você sempre tem que se virar sozinho). Existe também o modo de batalha em que temos que destruir o outro jogador usando um dos robôs disponíveis (muito legal por sinal).

HISTÓRIA

O jogo se passa no ano de 2120 onde o Governo Unido está lutando contra as forças do Eixo Sombrio liderado por Venkar Amon. Agora as únicas forças que restaram pra lutar contra ele são os Metal Warriors, soldados que usam mechas grandes pra bater nos outros. Pelo que parece é apenas uma história medieval do futuro.

JOGABILIDADE

A jogabilidade do jogo é muito bem feita, mas você pode demorar um pouquinho pra se acostumar.

Pra destruir os inimigos você dispõe de robôs que usam várias armas, cada um com a sua. Todos eles dispõem de metralhadoras e ataques especiais.

Nitro: É o primeiro robô do jogo e um dos melhores. Tem um sabre de luz como arma especial (esse pessoal inveja Star Wars de todo jeito, hein?). Com suas turbinas nas suas costas e nos pés ele consegue voar livremente e ainda atirar. Ele é o que mais se adapta a frase “voa como uma borboleta e pica como uma abelha”.

Havoc: ele é como uma versão gladiadora do Nitro. Não consegue voar como ele mas, em compensação, tem uma metralhadora muito potente e um machado que tritura quem for atingido. Também consegue deslizar no chão com muita velocidade (bom pros apressados).

Drache: esse robô faz parte de um grupo que eu chamo DC: Difíceis de Controlar. Ele contem uma movimentação bem diferente dos outros pelo fato dele não andar. Isso mesmo. Ao invés de andar ele apenas voa. Seu ataque especial é juntar as pontas formando uma espécie de ponta de flecha. Então ele se joga no chão, e quem estiver embaixo que se cuide, pois seu ataque quase sempre destrói quem é atingido (difícil é ser acertado por ele).

Prometheus: esse prometeu e cumpriu (essa foi horrível). É o robô mais forte do jogo. Tem armas que destroem em poucos tiros o inimigo. Elas vão desde metralhadores até canhões passando até por um lança chamas. Porém, com todo esse armamento ele fica pesadão e é bem lento. Mas a maior desvantagem é que com ele você não pode pular, você só pode ir para a esquerda ou para a direita. O único jeito de subir ou descer é pegando um elevador ou uma rampa.

Ballistic: esse manda bala (melhor parar com isso). Também pertence ao grupo DC e logo de cara dá pra saber porque: ele é uma bola! Ela só anda no formato de bola e, pra atirar, você tem que virar robô e se quiser andar tem que virar bola de novo. Que maluquice! Seu ataque especial é concentrar energia formando uma roda ao redor do seu corpo, então ele se joga no adversário causando um bom dano.

Spider: outro DC, mas é muito legal. Como o nome sugere, ele tem as habilidades de uma aranha. Pode andar na parede e ainda soltar teias que prendem outros robôs. Diferente dos outros, ele não tem escudo mas sim a capacidade de ficar invisível, no entanto, você não pode se mexer enquanto está assim.

Pega ladrão!

Uma coisa legal na jogabilidade também é a oportunidade de sair do robô pra ativar computadores que abrem portas, ou só pra pegar outro robô mesmo. Mas assim você fica vulnerável e um só tiro pode te matar. Além dos outros humanos poderem roubar seu robô (dá muita raiva quando fazem isso).

MODOS DE JOGO

Uma das missões do jogo: proteger os reatores

O jogo é dividido em 2 modos de jogo (três se contar com o modo secreto que só é liberado se você zerar o jogo sem usar continues). Existe o modo One Player em que o objetivo é cumprir as missões dadas pelo comandante (9 no total). As missões são muito legais e não se limitam só a matar tudo que vê pela frente. Existe a que a gente tem que resgatar uma mulher dentro da nave inimiga. A em que temos que retomar o controle de uma nave e coloca-la de volta na nave (essa parte de pilotar a nave é muito loka). A última missão também é muito massa. Nela temos que correr contra o Venkar Amor pra ver quem pega primeiro o Nitro pra escapar da explosão.

Também existe o modo Head to Head que, na minha opinião, é o forte do jogo. Nesse modo cada jogador deve escolher um dos robôs do jogo e o objetivo é destruir o outro. Alguns cenários de luta contam também com robôs escondidos, caso o seu fique quebrado. É muito emocionante e as vezes dá vontade de jogar o controle no adversário (Deus me livre fazer isso).

GRÁFICOS

A cena de entrada ficou show de bola

Os gráficos dos robôs são muito bons. Desde os robôs inteiros até eles todos despedaçados e sem braços. As cenas animadas não muito bonitas. Fiquei impressionado com elas. Aquela no começo do modo One Player em que mostra o cara ativando o robô e saindo da nave é muito show. Realmente capricharam nessa parte.

SOM

As músicas também não são ruins e cada campo de batalha tem a sua. O problema é que elas são muito parecidas. Mas não chega a ser um problema já que você vai prestar mais atenção nos tiros do que na música de fundo.

CONCLUSÃO

NOTA: 9,7/10

Só não dei 10 por que... ah.... só pra não dar mesmo. Mas o jogo é um espetáculo. Meio que um Megaman misturado com Street Fighter. Pra quem busca diversão em dupla, esse é o jogo. Pena que no modo One Player não dá pra jogar com duas pessoas, senão ia ser ainda melhor.

SEE YOU NEXT MISSION...